domingo, 5 de março de 2017

Declaração Cantate Domino Canticum Novum - Sobre a situação atual da música sacra

Imagem não presente no original


“CANTATE DOMINO CANTICUM NOVUM”

Declaração sobre a situação atual da Música Sacra




Nós, os abaixo-assinados músicos, pastores, professores, estudiosos, e amantes da música sacra, humildemente oferecemos esta declaração à comunidade católica ao redor do mundo, expressando nosso grande apreço pelo tesouro de música sacra da Igreja e nossa profunda preocupação com sua situação atual.




INTRODUÇÃO

Cantate Domino canticum novum, cantate Domino omnis terra (Salmo 96): este canto à glória de Deus ressoa por toda a história do cristianismo, desde os primeiros dias até hoje. Tanto a Sagrada Escritura quanto a Sagrada Tradição dão testemunho de grande amor à beleza e ao poder da música no culto a Deus Todo-Poderoso. O tesouro da música sacra sempre foi apreciado na Igreja Católica por seus santos, teólogos, papas e leigos.

Tal amor e prática da música é testemunhado em toda a literatura cristã e nos muitos documentos que os Papas devotaram à música sacra, desde Docta Sanctorum Patrum (1324) de João XXII, ao Annus Qui (1749) de Bento XIV, até o Motu Proprio Tra le Sollecitudini (1903) de S. Pio X, Musicae Sacrae Disciplina, de Pio XII, e o Quirógrafo sobre a Música Sacra (2003) de S. João Paulo II, e assim por diante. Esta vasta documentação nos impele a tomar com total seriedade a importância do papel da música na liturgia. Esta importância está relacionada à conexão profunda que existe entre a liturgia e a sua música, uma conexão de mão dupla: a boa liturgia enseja música esplêndida, mas um baixo padrão de música litúrgica também afeta tremendamente a liturgia. Tampouco se pode esquecer a importância ecumênica da música, quando se sabe que outras tradições cristãs – como anglicanos, luteranos, e ortodoxos orientais – possuem elevada estima pela dignidade da música sacra, como demonstram as suas próprias bem guardadas jóias musicais.

Estamos observando um marco importante, o qüinquagésimo aniversário da promulgação da Instrução sobre a Música na Liturgia, Musicam Sacram, de 5 de março de 1967, sob o pontificado do Beato Paulo VI. Relendo hoje o documento, não podemos deixar de pensar na via dolorosa percorrida pela música sacra nas décadas seguintes a Sacrosanctum Concilium. De fato, o que ocorria em algumas facções da Igreja naquele momento (1967) não estava de forma alguma de acordo com a Sacrosanctum Concilium ou com a Musicam Sacram. Algumas idéias que jamais estiveram presentes nos documentos do Concílio foram postas em prática à força, por vezes com falta de vigilância do clero e da hierarquia eclesiástica. Em alguns países, o tesouro da música sacra, que o Concílio pediu que fosse preservado, não só não o foi, como chegou a ser contestado, em total oposição ao Concílio, que afirmou claramente:


“A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene. Não cessam de a enaltecer, quer a Sagrada Escritura, quer os Santos Padres e os Romanos Pontífices, que ainda recentemente, a começar em S. Pio X, vincaram com mais insistência a função ministerial da música sacra no culto divino. A música sacra será, por isso, tanto mais santa quanto mais intimamente unida estiver à ação litúrgica, quer como expressão delicada da oração, quer como fator de comunhão, quer como elemento de maior solenidade nas funções sagradas. A Igreja aprova e aceita no culto divino todas as formas autênticas de arte, desde que dotadas das qualidades requeridas.” (SC 112)




A SITUAÇÃO ATUAL

Diante da visão da Igreja, expressa tão freqüentemente, não podemos deixar de nos preocupar com a situação atual da música sacra, que é nada menos que desesperadora, com os abusos no domínio da música sacra tendo-se tornado hoje quase a norma e não mais a exceção. Resumimos a seguir alguns dos elementos que contribuem à atual situação deplorável da música sacra e da liturgia.

1. Perdeu-se o entendimento da “forma musical da liturgia”, isto é, o entendimento de que a música é parte inerente da própria essência da liturgia como o culto público, formal e solene de Deus. Devemos não apenas cantar na Missa, mas cantar a Missa. Por isso, como nos recordou a instrução Musicam Sacram, as partes do sacerdote deveriam ser cantadas nos tons dados no Missal, com o povo entoando as respostas; deveria ser encorajado o canto do Ordinário da Missa em gregoriano, ou com música nele inspirada; e o Próprio da Missa também deveria ocupar o lugar de destaque que cabe à sua proeminência histórica, à sua função litúrgica, e à sua profundidade teológica. Argumentos semelhantes aplicam-se ao canto do Ofício Divino. É uma exibição do vício da “preguiça litúrgica” recusar-se a cantar a liturgia, usar “música utilitária” em vez da música sacra, recusar-se a educar a si mesmo e aos outros sobre a tradição e os preceitos da Igreja, e nada fazer pelo desenvolvimento de um programa de música sacra.

2. Esta perda de entendimento litúrgico e teológico vai de mãos dadas com a adesão ao secularismo. O secularismo dos estilos de música popular tem contribuído para a dessacralização da liturgia, enquanto o secularismo do comercialismo baseado no lucro tem reforçado a imposição às paróquias de coleções de música medíocres. Ele encorajou o antropocentrismo na liturgia, que abala a sua própria natureza. Em vastos setores da Igreja, existe hoje uma relação incorreta com a cultura, que pode ser vista como uma “rede de conexões”. Com a situação atual de nossa música litúrgica (e da própria liturgia, porque as duas são interligadas), rompemos essa rede de conexões com nosso passado e tentamos estabelecer conexão com um futuro que não tem sentido sem o seu passado. A Igreja hoje não está utilizando ativamente as suas riquezas culturais para evangelizar, mas é ela mesma utilizada pela cultura secular prevalecente, nascida em oposição ao cristianismo, que desestabiliza o sentido de adoração que está no cerne da fé cristã.

Em sua homilia na Festa de Corpus Christi, em 4 de junho de 2015, o Papa Francisco falou da “admiração da Igreja perante esta realidade [da Santíssima Eucaristia]. Uma admiração que alimenta sempre a contemplação, a adoração e a memória”. Em muitas de nossas igrejas ao redor do mundo, onde está esse senso de contemplação, essa adoração, essa admiração diante do mistério da Eucaristia? Perderam-se porque estamos vivendo uma espécie de Alzheimer espiritual, uma doença que rouba de nós as nossas memórias espirituais, teológicas, artísticas, musicais e culturais. Foi dito que precisamos trazer a cultura de cada povo para a liturgia. Isto pode estar certo se entendido corretamente, mas não no sentido de que a liturgia (e a música) tornem-se o locus onde temos de exaltar a cultura secular. A liturgia é o locus onde a cultura – toda cultura – é elevada a outro nível e purificada.

3. Existem grupos na Igreja que pressionam por uma “renovação” que não reflete o ensinamento da Igreja, mas serve antes à agenda, à visão de mundo, e aos interesses deles. Esses grupos possuem membros que ocupam posições-chave de liderança, desde as quais põem em prática seus planos, sua idéia de cultura, e a forma como lidar com as questões contemporâneas. Em alguns países, lobbies poderosos contribuem para a substituição de facto de repertórios litúrgicos fiéis às diretivas do Vaticano II por repertórios de baixo nível. Assim, ficamos com um repertório de música litúrgica nova de padrão muito baixo, tanto no texto como na música. Isto é compreensível se refletimos que nada de valor duradouro pode advir da falta de treino e de conhecimento, especialmente quando se negligenciam os sábios preceitos da tradição da Igreja.


“Por tais motivos, o canto gregoriano foi sempre considerado como o modelo supremo da música sacra, podendo com razão estabelecer-se a seguinte lei geral: uma composição religiosa será tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproxima no andamento, inspiração e sabor da melodia gregoriana, e será tanto menos digna do templo quanto mais se afastar daquele modelo supremo.” (S. Pio X, Motu Proprio Tra le Sollecitudini)



Hoje, esse “modelo supremo” é freqüentemente descartado, se não mesmo desprezado. Todo o Magistério da Igreja recorda-nos a importância de aderir a esse modelo, não como forma de limitar a criatividade, mas como fundamento sobre o qual pode florescer a inspiração. Se desejamos que as pessoas busquem a Jesus, precisamos preparar a casa com o melhor que a Igreja pode oferecer. Não convidaremos pessoas à nossa casa, a Igreja, para oferecer-lhes um subproduto de música e arte, se podem encontrar um estilo de música popular muito melhor fora da Igreja. A liturgia é um limen, um limiar que nos permite passar de nossa existência diária ao culto dos anjos: Et ídeo cum Angelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus, cumque omni milítia cæléstis exércitus, hymnum glóriæ tuæ cánimus, sine fine dicéntes...

4. Esse desdém pelo canto gregoriano e pelos repertórios tradicionais é sinal de um problema bem maior: o desdém pela Tradição. A Sacrosanctum Concilium ensina que a herança musical e artística da Igreja deve ser respeitada e estimada, pois ela é a corporificação de séculos de culto e prece, a mais alta culminância da criatividade e da espiritualidade humana. Houve tempo em que a Igreja não corria atrás da última moda, mas era a fonte e o árbitro da cultura. A falta de compromisso com a tradição colocou a Igreja e sua liturgia em um caminho sinuoso e incerto. A separação tentada entre o ensinamento do Vaticano II e o prévio ensinamento da Igreja é uma rua sem saída, e o único caminho para a frente é a hermenêutica da continuidade endossada pelo Papa Bento XVI. Recuperar a unidade, a integridade e a harmonia do ensinamento Católico é a condição para restaurar tanto a liturgia quanto a sua música a uma condição de nobreza. Como Papa Francisco nos ensinou em sua primeira encíclica: “o conhecimento de nós mesmos só é possível quando participamos duma memória mais ampla” (Lumen Fidei 38).

5. Outra causa da decadência da música sacra é o clericalismo, o abuso da posição e do status clerical. Membros do clero muitas vezes pouco educados na grande tradição da música sacra continuam a tomar as decisões sobre pessoal e políticas que contrariam o autêntico espírito da liturgia e a renovação da música sacra tão reclamada por nosso tempo. Com muita freqüência, contradizem os ensinamentos do Vaticano II em nome de um suposto “espírito do Concílio”. Além disso, especialmente em países de antiga herança cristã, membros do clero têm acesso a posições que não estão disponíveis a leigos, quando há músicos leigos plenamente capazes de oferecer um serviço profissional igual ou superior à Igreja.

6. Observamos também o problema da remuneração inadequada (e, por vezes, injusta) de músicos leigos. A importância da música sacra na liturgia católica requer que, em toda parte, ao menos alguns membros da Igreja sejam bem formados, bem equipados, e dedicados ao serviço do Povo de Deus nessa capacidade. Não é verdade que devemos dar a Deus o nosso melhor? Ninguém se surpreende ou se perturba ao saber que médicos necessitam de um salário para sobreviver, e ninguém aceitaria tratamento médico de voluntários sem treino; os sacerdotes têm seus salários, porque não podem viver sem comer e, se não comerem, não serão capazes de estudar as ciências teológicas ou rezar a Missa com dignidade. Se pagamos floristas e cozinheiros que ajudam nas paróquias, por que parece tão estranho que aqueles que desempenham atividades musicais para a Igreja tenham direito a justa compensação? (cf. Cânon 231)


PROPOSTAS POSITIVAS

O que dissemos acima pode parecer pessimista, mas mantemos a esperança de que existe um caminho para fora deste inverno. As propostas seguintes são oferecidas in spiritu humilitatis, com a intenção de restaurar a dignidade da liturgia e de sua música na Igreja.

1. Como músicos, pastores, e estudiosos católicos, que amam o canto gregoriano e a polifonia sacra, tão freqüentemente elogiados e recomendados pelo Magistério, nós clamamos por uma reafirmação dessa herança, juntamente com as composições sacras modernas em latim ou nas línguas vernáculas que tenham sua inspiração nessa grande tradição; e pedimos passos concretos para promovê-la em toda parte, em toda Igreja ao redor do mundo, de maneira que todos os católicos possam cantar os louvores de Deus com uma voz, uma mente e coração, uma cultura comum que transcenda todas as suas diferenças. Pedimos também uma reafirmação da importância única do órgão de tubos na liturgia sacra, em razão de sua singular capacidade de elevar os corações ao Senhor e sua perfeita adequação como suporte ao canto de coros e congregações.

2. É necessário que a educação para o bom gosto na música e na liturgia comece com as crianças. Muitas vezes, educadores sem treino musical acreditam que as crianças não são capazes de apreciar a beleza da verdadeira arte. Isto está muito distante da verdade. Empregando uma pedagogia que as ajude a apreciar a beleza da liturgia, as crianças seriam fortalecidas pela oferta de um nutritivo pão espiritual, e não por alimentos industriais que parecem saborosos, mas que são prejudiciais à saúde (como no caso das “Missas para crianças” que trazem música inspirada na música popular). Sabemos por experiência pessoal que, quando as crianças são expostas a esses repertórios tradicionais, elas passam a apreciá-los e desenvolvem uma conexão profunda com a Igreja.

3. Se se espera que as crianças apreciem a beleza da música e da arte, e entendam a importância da liturgia como fons et culmen da vida da Igreja, então devemos contar com um laicato que siga o Magistério. Temos de abrir espaços para o laicato bem treinado em áreas relacionadas a arte e música. Para poder servir como músico ou educador litúrgico competente, são necessários anos de estudo. Esse “status” profissional precisa ser reconhecido, respeitado e promovido de forma prática. Em relação a esse ponto, esperamos sinceramente que a Igreja possa continuar a trabalhar contra as formas óbvias e sutis de clericalismo, de maneira que o laicato possa oferecer a sua plena contribuição em áreas nas quais a ordenação não é um requisito.

4. Deve-se insistir em padrões mais elevados para o repertório e a habilidade musical em catedrais e basílicas. Os bispos em cada diocese deveriam empregar pelo menos um diretor de música e/ou organista profissional que sigam diretrizes claras de como promover uma música litúrgica excelente naquela catedral ou basílica, e que possam oferecer um bom exemplo de como combinar obras da grande tradição com composições novas e apropriadas. Acreditamos que um sólido princípio para tanto está contido na Sacrosanctum Concilium: “não se façam inovações, a não ser que uma utilidade autêntica e certa da Igreja o exija, e com a preocupação de que as novas formas surjam a partir das já existentes, por um desenvolvimento de algum modo orgânico” (SC 23).

5. Sugerimos que em toda basílica e catedral se encoraje a celebração de uma Missa semanal em latim (em qualquer das formas do Rito Romano) de maneira a manter o vínculo que temos com nossa herança litúrgica, cultural, artística e teológica. O fato de que muitos jovens hoje redescobrem a beleza do latim na liturgia é certamente um sinal dos tempos, impelindo-nos a abandonar as batalhas do passado e a buscar uma abordagem mais “católica”, que se valha de todos os séculos de culto católico. Com a imensa disponibilidade de livros, panfletos e recursos de internet, não será difícil facilitar a participação ativa daqueles que desejem assistir liturgias em latim. Além disso, cada paróquia deveria ser encorajada a oferecer uma Missa inteiramente cantada todo domingo.

6. O treinamento litúrgico e musical do clero deveria ser a prioridade dos bispos. O clero tem a responsabilidade de aprender e praticar as melodias litúrgicas, pois, de acordo com Musicam Sacram e outros documentos, eles deveriam ser capazes de cantar as preces da liturgia, não apenas recitar as palavras. Em seminários e na universidade, eles deveriam familiarizar-se com a grande tradição da música sacra na Igreja e apreciá-la em harmonia com o Magistério, fiéis ao firme princípio de Mateus 13, 52: “Todo o escriba instruído nas coisas do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”.

7. No passado, editoras católicas desempenharam um papel importante na divulgação de bons exemplos de música sacra, velha e nova. Hoje, as mesmas editoras, ainda que pertencentes a dioceses ou instituições religiosas, com freqüência difundem música que não é apropriada à liturgia, preocupadas apenas com considerações comerciais. Muitos fiéis católicos acreditam que o que as grandes editoras oferecem está de acordo com a doutrina da Igreja Católica no que respeita à liturgia e à música, mas freqüentemente não é assim. As editoras católicas deveriam ter como fim precípuo o de educar os fiéis na sã doutrina católica e nas boas práticas litúrgicas, e não o de ganhar dinheiro.

8. A formação dos liturgistas também é fundamental. Assim como os músicos precisam entender os aspectos essenciais da história litúrgica e da teologia, também os liturgistas devem ser educados no canto gregoriano, na polifonia e na totalidade da tradição musical da Igreja, de forma que possam discernir o que é bom e o que é mau.


CONCLUSÃO

Em sua encíclica Lumen Fidei, Papa Francisco relembrou-nos da forma como a fé une passado e futuro:



É verdade que a fé de Abraão, enquanto resposta a uma Palavra que a precede, será sempre um ato de memória; contudo esta memória não o fixa no passado, porque, sendo memória de uma promessa, se torna capaz de abrir ao futuro, de iluminar os passos ao longo do caminho. Assim se vê como a fé, enquanto memória do futuro, memoria futuri, está intimamente ligada com a esperança. (LF 10)



Esta lembrança, esta memória, este tesouro que é a nossa tradição católica não é algo só do passado. É ainda uma força vital no presente, e será sempre um dom de beleza para as futuras gerações. “Cantai ao Senhor, porque ele fez coisas magníficas; que se saiba isto em toda a terra. Cantai de alegria, rejubilai, habitantes de Sião, porque se mostra grande, no meio de vós, o Santo de Israel” (Is, 12,5).

05 de março de 2017
_______
LISTA DE SIGNATÁRIOS

Mº Aurelio Porfiri
Honorary Master and Organist for the Church of Santa Maria dell’Orto, Rome, Italy
Publisher of Choralife and Chorabooks, Editor of Altare Dei

Peter A. Kwasniewski, Ph.D.
Professor of Theology & Philosophy
Choirmaster
Wyoming Catholic College

Rev. Prof. Nicola Bux
Professor at the Theological Faculty of Puglia (Italy). Renowned liturgist, Consultor of the Congregation for Doctrine and the Faith and the Congregation of Saints and Consultor of the Office for the Liturgical Celebrations of the Pope.


M° Giorgio Carnini 
organista, compositore e direttore d’orchestra.
Presidente Associazione Camerata Italica.
Direttore artistico del festival e progetto “Un organo per Roma”.
Buenos Aires, Roma.

Prof. Giancarlo Rostirolla
Musicologo, Ricercatore, Accademico
Presidente dell’Istituto di Bibliografia Musicale
Direttore Artistico della Fondazione Giovanni Pierluigi da Palestrina

Most Rev. Athanasius Schneider
Auxiliary Bishop of Astana
President of the Liturgical Commission of the Conference of the Catholic Bishops of Kazakhstan

Right Reverend Archimandrite John A. Mangels
St. Augustine Antiochian Orthodox Christian Church, Denver CO
Founder of the Ambrosian Choristers

Rev. Brian W. Harrison, OS, MA, STD
Associate Professor of Theology (retired), Pontifical Catholic University of Puerto Rico,
Chaplain, St. Mary of Victories Chapel,
St. Louis, Missouri, U.S.A.

Fr. Thomas M. Kocik
Parish Priest, Fall River, Mass. (USA)
Past Editor, Antiphon: A Journal for Liturgical Renewal

+Abbot Philip Anderson 
Our Lady of Clear Creek Abbey / Hulbert, Oklahoma

David W. Fagerberg
Professor, Department of Theology
University of Notre Dame

Dr Joseph Shaw
Senior Research Fellow, St Benet’s Hall, Oxford University

Sir James MacMillan CBE
Composer and conductor

Kevin Allen
Composer
Chicago, IL, USA

William Peter Mahrt, Ph.D.
Associate Professor of Music, Stanford University, Stanford, California,
and President, Church Music Association of America

Peter Phillips
Founder and Director of the Tallis Scholars
Publisher of the Musical Times
Bodley Fellow, Merton College, Oxford
Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres

Martin Mosebach
German novelist & essayist,
Frankfurt am Main

Roberto Spataro
Docente ordinario Università Pontificia Salesiana
Segretario della Pontificia Academia Latinitatis

Dottor Ettore Gotti Tedeschi
Economista e banchiere

Prof. Dr. Massimo de Leonardis
Ordinario di Storia delle relazioni internazionali
Direttore del Dipartimento di Scienze Politiche
Università Cattolica del Sacro Cuore
Milano – Italia

Elisabeth Mosebach
Friherrinnan Akerhielm af Margrethelund,
Frankfurt am Main

Father Richard G. Cipolla
Pastor, St. Mary’s Church
Norwalk, CT

The Most Reverend Rene Henry Gracida, D.D.
Bishop Emeritus of Corpus Christi

Rev. James V. Schall, S.J.
Professor Emeritus
Georgetown University
Washington, DC, USA

Prof. Pier Paolo Donati
direttore di “Informazione Organistica”
già docente di Storia della Musica all’Università di Firenze

Fr. John Zuhlsdorf
Madison, WI

Colin Mawby, K.S.G.    
Liturgical Composer and Master of Music at Westminster Cathedral 1961 – 1977

Frank J. La Rocca, Ph.D
Emeritus Professor of Music
Oakland, California

Rev. George William Rutler, M. St. (Oxon.), S.T.D., LL.D.
Pastor, Church of Saint Michael
New York City, New York

Vytautas Miskinis
Composer,Conductor, Professor
Artistic Director of Boy’s and Male Choir AZUOLIUKAS,
Professor of Lithuanian Academy of Music and Theatre,
President of Lithuanian Choral Union

Wilko Brouwers
Utrecht Center for the Arts
Gregorian Circle Utrecht

Scott Turkington
Director of Sacred Music
Holy Family Church & Holy Family Academy
Minneapolis, Minnesota, USA

Jeffrey Morse
Schola Gregoriana of Cambridge

The Revd J W Hunwicke
sometime Head of Theology, Lancing College; formerly Senior Research Fellow, Pusey House, Oxford; Priest of the Ordinariate of Our Lady of Walsingham

Christopher Mueller
Founder & President
Christopher Mueller Foundation for Polyphony & Chant

Massimo Lapponi O.S.B.
Monaco sacerdote professo dell’Abbazia Benedettina di Farfa
già docente di Etica e Filosofia della Religione presso il Pont. Ateneo di Sant’Anselmo

Patrick Banken
vice president of the International Federation Una Voce (FIUV) and president of Una Voce France.

Joel Morehouse, BM, M.Ed.
Director of Music, St. Ann’s Church, Syracuse, NY

Deacon Edward Schaefer, D.M.A.
Professor of Music
Associate Dean of the College of the Arts
University of Florida

Hugh Ballantyne
Tutor in New Testament Greek
Saint Philip’s Seminary
Toronto

James Likoudi
president emeritus, Catholics United for the Faith (CUF)
Montour Falls, NY

Deacon Timothy D. Woods, M.M.
Choral Conductor
Frankfort, IL, USA

Matthew Schellhorn
Faculty of Music, University of Cambridge

Dr. Philip Blosser, PhD
Professor of Philosophy
Sacred Heart Major Seminary

Fr. Basil Cole, OP, STD
Professor (Ordinarius)
Pontifical Faculty at the Dominican House of Studies

Very Rev. Mark Kirby, O.S.B.
Prior
Silverstream Priory
Stamullen, County Meath, Ireland

Very Rev. Dana R. Christensen, MA, KHS
Pastor, St. Mary of Mercy Catholic Church, Alexandria SD

The Rev. James W. Jackson, FSSP
Pastor, Our Lady of Mt. Carmel Parish
Littleton, CO   USA

Rev. Fr. John Saward M.A.
Fellow of Blackfriars Hall, University of Oxford, and Priest-in-charge, SS. Gregory and Augustine Church, Oxford.

Rev. Joseph W. Koterski, S.J.
Department of Philosophy
Fordham University
Bronx NY

Fr. Robert Fromageot, FSSP (STL, Dogmatic)
Parochial Vicar/Choir Director
St. Rose of Lima Catholic Church
Quincy, IL

Thomas Cattoi
Associate Professor of Christology and Cultures
Jesuit School of Theology at Santa Clara University and
Graduate Theological Union
Berkeley, CA

Dr. Thomas T. Howard, Ph.D.
Author; Professor of English (retired), Gordon College, Wenham, MA

Mr. Philip Joseph Fillion
B.M, M.S.M. Westminster Choir College ’17
Organist, St. Catharine & St. Margaret Parish
Spring Lake, NJ

Steven W. Medicis, M.B.A., M.P.A, M.S. 
Director of Music at Saint James Church, Syracuse, New York
Director of Music at Saint Joseph’s Church, LaFayette, New York

Fr Thomas Crean OP STD
Holy Cross Priory, Leicester

Fr. Joseph Illo​
pastor​ Star of the Sea Parish
San Francisco, CA

Rev. Jeffrey Keyes
Chaplain, Marian Sisters of Santa Rosa
Theology Instructor, Cardinal Newman High School
Director, Schola Cantorum of St. Eugene Cathedral
Santa Rosa, CA, USA

Fr Stephen P. Turner
Curate, Anglican Church of Christ the King
Watertown, NY

Edward Tambling BA (Oxon) FRCO HonFASC
​Assistant Director of Music,
St James’s Roman Catholic Church, Spanish Place,
London

Dr. Peter Kalkavage, Ph.D.
St. John’s College
Annapolis, MD

Henri Adam de Villiers
Maître de chapelle (rits romain et byzantin)

Dipl. Inf. Monika Rheinschmitt 
Choirmaster of Schola in Stuttgart
President of Pro Missa Tridentina
Treasurer of Foederatio Internationalis Una Voce

Luís Carlos Fortuna Henriques
PhD Candidate in Musicology, University of Évora, Portugal
Especiality Iberian sacred vocal polyphony of the sixteenth and seventeenth centuries

Susan Treacy, Ph.D.
Professor of Music
Ave Maria University
Ave Maria, FL

Rev. Robert C. Pasley, K.C.H.S.
Rector of Mater Ecclesiae, Berlin, NJ
Chaplain of the CMAA

Adam Michael Wood
Berkeley, CA

Rev. Fr. Francesco Giordano, STD
Human Life International, Rome Director
Angelicum University, Faculty of Theology
Rome, ITALY

Mr Christopher Hodkinson, M.A., M.Phil. (Cantab.)
Director, Schola Gregoriana of Cambridge (U.K.)

Kurt Poterack
Ph. D. in Music Composition
Master of the Choristers and Schola Gregoriana
Director of the Liturgical Music Minor
Christendom College

Jeffrey Quick, M.M.
Composer, Schola director, St. Sebastian, Akron OH

Stephen M. Collins
Musician
Stella Maris Church
Sullivan’s Island, South Carolina

Dr. Sean Lewis, Ph.D.
Assistant Professor of English
Mount St. Mary’s University

Gary D. Penkala
Editor
CanticaNOVA Publications
Charles Town, West Virginia
USA

Henry R. Gaida
Director of Music, Choirmaster of the St. Cecilia Choir and Choristers at
Our Lady of Czestochowa Church; Turners Falls, Massachusetts, USA

David Clayton
Iconographer
Provost, Pontifex University
Atlanta, Georgia, USA

Jessica Earle MMusPT 
Music Secretary
Newman Parish, Melbourne, Australia

Noel Jones, AAGO
Creative Director, Frog Music Press
Augusta, Kentucky, USA

Alex E. Hill, M.Mus
Director of Music and Liturgy
St. Mark Catholic Church
Wilmington, North Carolina, USA

Eugene Lavery
Organist & Director of Sacred Music
Saint Martin of Tours Catholic Church
Louisville, Kentucky, United States

Robert Reilly
Author and music critic
Washington, DC, USA

Rudy de Vos, DMA
Director of Music
The Cathedral of Christ the Light
Oakland, CA, USA

Andrzej Zahorski, DMA
Director of Music for Saint Anselm Parish, Creve Coeur, Missouri

R.J. Stove
Organist
Victoria, Australia

Ann Labounsky, Ph.D
Professor and Chair of Organ and Sacred Music
Mary Pappert School of Music
Duquesne University, Pittsburgh, PA

Rev. Christopher P. Gray, STL
Diocese of Salt Lake City
Casa Santa Maria, Rome

Craig Kesner M.Mus  
Director of Music and Principal Organist
Saint Joseph’s Parish
Martinsburg WV, USA

Patrick Stolz, M.M. 
Music Director
Cathedral of St. Mary
Cheyenne, Wyoming

Rev. Markus Christoph, SJM, PhD
Markt Erlbach, Germany
Organist

Geoff McInnes
Spokesman, Society of St. Dominic
Winnipeg, Manitoba, Canada

Mons. Ignaçio Barreiro Carambula, S.T.D., J.D. 
Chaplain and Faculty Member of the Roman Forum

Rev. Paul Schindele, SJM
General Superior of the Servi Jesu et Mariae
Blindenmarkt, Austria

Philippe Guy
Cantor and Master of Ceremonies
Paris, France

Michael P. Foley
Associate Professor of Patristics
Honors College
Baylor University
Waco, Texas

Adam Taylor
Composer and Musician
Keedysville, MD, USA

Mary C. Weaver
Director, Pope Benedict XVI Schola
Knoxville, Tennessee

Daniel Schmidt, Mag. phil. Mag. art.
Abbey organist, Stift Heiligenkreuz, Austria
Lecturer for liturgical chant at the Papal Philosophical-Theological Institute Benedict XVI Heiligenkreuz, Austria

Mirjam Schmidt
Musician, Lecturer
Conservatory for Sacred Music, St. Pölten, Austria

The Revd Mgr Andrew Burnham MA(Oxon), ARCO(CHM)
Assistant to the Ordinary,
Personal Ordinariate of Our Lady of Walsingham
St Mary’s Catholic Church

Dom Daniel Augustine Oppenheimer, CRNJ, STL
Prior, Canons Regular of the New Jerusalem
Priory of the Annunciation of the Blessed Virgin Mary
Charles Town, WV, USA

Edmund Waldstein, O.Cist. 
Vizedirektor, Überdiözesanes Priesterseminar Leopoldinum,
Heiligenkreuz, Austria

Dr Nicholas Bannan
Co-ordinator of Graduate Studies and Director of The Winthrop Singers
School of Music
University of Western Australia

James Bogle, Esq.
Barrister of the Middle Temple, London
Vice-Chairman the Catholic Union of Great Britain
Former President of the International Una Voce Federation

William J. Tighe, Ph.D.
Professor of History
Muhlenberg College
Allwntown, PA, USA

Jeffrey M. Alban, D.M.A.
Director of Music & Organist
Saint John the Baptist Church
Front Royal, VA, USA

Dr. Daria Spezzano
Assistant Professor, Theology
Providence College
Providence, RI, USA

Fr Kenneth M. Bolin
Chaplain (Major), US Army
Pastor, Most Holy Trinity Catholic Chapel, US Military Academy
West Point, NY, USA

L’Abbé Claude Barthe
Cappellano pellegrinaggio Summorum Pontificum

Fr Seán Finnegan MA BTh
Parish Priest (Pastor), Diocese of Arundel and Brighton, England
Lecturer in Church History at St John’s Seminary, Wonersh

Dr Timothy Kelly
Professor of Dogmatic Theology
International Theological Institute, Austria

Fr. Eduard Perrone
Pastor and Choir Master
Assumption Grotto Church
Detroit, Michigan, USA

Olavo de Carvalho
Brazilian Philosopher and Author

Raúl del Toro Sola
Organ Teacher at the Conservatorio Superior de Música de Navarra (Spain)

Dr Ann Buckley PhD
Visiting Research Fellow
Trinity College Dublin
Ireland

Timothy Bowser, BME, MA
Music Educator
Cheyenne, Wyoming, USA

Trevor Rowland
Director of Music and Liturgy
St. Mary Catholic Church
Hagerstown, Maryland, USA

Rev. Brian Van Hove, SJ, MA, MTh/ STL, PhD
Chaplain, The Religious Sisters of Mercy of Alma
Alma, MI

June Bowser, B.Mus.
M.Mus. Cantor & Instructor of Voice
Cheyenne, WY

Dr. Gregory Hamilton
Director of Sacred Music
Holy Trinity Seminary
Irving (Dallas) Texas

Rt Rev Fr Xavier Perrin OSB
Abbot of Quarr Abbey (UK)

Judith Christoph
Austria.
Head of the Ancillae Domini

Christoph Matthias Hagen
Cantor
Innsbruck, Austria

Rick Wheeler
Music Director, Our Lady of Mount Carmel, Littleton, CO, USA
Artistic Director, Vittoria Ensemble, Denver

Janet Floyd Gorbitz
General Manager, Church Music Association of America

Wassim Sarweh (ARCT)
Music Director/Organist/Cantor
St Benedict and St Alphonsus
Windsor, Ontario, Canada

B. Andrew Mills
Organist and Choirmaster
Old St. Patrick’s Church
New Orleans, Louisiana, USA

Kathy Reinheimer
Director, Regina Pacis Cantorum; Reno, NV, USA

Frederick Lautzenheiser
Schola Director and Organist
Immaculate Conception Church Cleveland, OH, USA

Royce Nickel
Music Director
Fresno Latin Mass Society
Fresno, CA, USA

Ron Andrico
Author, publisher, church musician Director of Mignarda Ensemble
Cleveland Heights, OH

Rev Brendan Kelly
Pastor, St. Wenceslaus Catholic Church, Bee, Nebraska
Chairman of Philosophy Department, St. Gregory the Great Seminary, Seward, Nebraska
Member of the Diocesan Liturgical Commission, Diocese of Lincoln, Nebraska

Mary Jane Ballou
Director, Cantorae St. Augustine
St. Augustine, Florida, USA

Frank Lawrence
Assistant Professor, UCD School of Music, University College Dublin, Ireland

Mindaugas Kubilius
Ad Fontes Project
Vilnius, Lithuania

Christopher J. Garton-Zavesky
Organist, Oratory of the Immaculate Heart of Mary at Five Wounds Portuguese National Church
Santa Clara, California, USA

Peter Mahon
Artistic Director, Tallis Choir, Toronto
Director of Music, Lorne Park Baptist Church, Mississauga, Ontario
Assistant Conductor, St. Michael’s Choir School, Toronto

Raymond Ortiz
Choir Master
Pax Christi Catholic Church
Littleton, CO, USA

Pierre Masse
Director of Music
Saint Jude’s Catholic Church
Lincoln, Rhode Island, USA
Director, Ecclesia Consort of New England

Matthew Menendez
Co-Founder, Pro Civitate Dei
Saint Louis, MO, USA

Aaron James, PhD, DMA, FRCCO 
Director of Music
St Mary’s, Auburn, NY

Fr. Paul Felix
Pastor
Annunciation Catholic Church
Houston, Texas, USA

Rev. Thomas Buffer, STD 
Composer and organist
Pastor, St. Mary Church, Marion, Ohio
Pastor, Sacred Hearts Church, Marion, Ohio
Lecturer, International Marian Research Institute, Dayton, Ohio Marion, Ohio, USA

Nick Botkins
Director of Sacred Music/Master of the Choirs
Saint Francis de Sales Oratory
Institute of Christ the King Sovereign Priest
Saint Louis, MO, USA

Dr Graeme D. Adamson
MB ChB (Honours)
Music Director, Cantiones Sacrae
Dundee, Scotland, UK

Msgr. Arthur B. Calkins, S.T.D.
Chaplain
Christopher Inn
New Orleans, LA, USA

Pe. Sérgio Cavalcante Muniz
Professor and Doctor of Theology in the S. Joseph Archdiocesan Seminary, Rio de Janeiro, Brazil
Pastor of Our Lady of Fátima, Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro

Fr. Jay A. Finelli, Mdiv
Pastor – Church of the Holy Ghost
Tiverton, Rhode Island U.S.A.

Mr Maghnus Monaghan
Master of Liturgical Music (MLM)
Choir Director, St Eugene’s Cathedral, Derry, Northern Ireland

Linda Schafer
Editor, St. Michael Hymnal
St. Boniface Parish
Lafayette, Indiana

Cons. Giuseppe Capoccia, 
magistrato, Crotone

Padre Alessandro Ratti, OFM conv.
docente di teologia all’ITSAD – Padova,
Cappellano dell’Arciconfraternita di Sant’Antonio di Padova

Aldo Caputo
Cantante lirico

Nicholas E. Lemme
Director of Sacred Music
Our Lady of Guadalupe Seminary
St. Francis of Assisi Chapel and Children’s Choirs
Lincoln, NE  USA

Fr. David Vincent Meconi, SJ
Saint Louis University
Editor, Homiletic & Pastoral Review

Paul Jernberg 
Music Director, St. Monica and St. Lucy Parishes, Methuen, MA
Composer-in-Residence, Thomas More College, Merrimack, NH, USA

Mº sac. Giuseppe Grassi 
arcidiocesi di Brindisi-Ostuni

Roman Chlada, MA
Kirchenmusiker & Präsident der Una Voce Austria

Paul Livingston BA
Secretary, Musica Sacra Scotland

The Rev’d Father Philip Andrews BA, STL

Sr Jean Willcox ocd
Qualifications AGSM, BA(Hons), PhD Honorary.
Position Carmelite nun and Core Group Member of Monastic Musicians UK

Mº Ivano Scavino
Direttore Artistico
Fondazione Scuola di Alto Perfezionamento Musicale

Mr Philip Evans
Director of the Byron Consort and House Master of Moretons, Harrow School
Bachelor of Arts and Postgraduate Certificate of Education, University of East Anglia
Licentiate of Trinity College of Music, London

Fr Guy de Gaynesford
Rector, School of the Annunciation,
Buckfast, England

Dr James Holland, BA, M.Litt., PhD
Under Master
Harrow School
London, England

Joseph Cullen
MA Cambridge University, FRCO
Formerly Organist of Westminster Cathedral
And Director of the London Symphony Chorus

Prof. Roberto Marini 
Docente associato d’organo presso il Pontificio Istituto di Musica Sacra in Roma
Organista titolare della Cattedrale di Teramo

Giovanni Zordan
concertista, docente di Violino e Musica di insieme per archi  al Liceo Musicale di Castelfranco Veneto

Dr John P. Rowntree, Ph.D, M.Ed., ARCM, LLCM, Adv. Dip. Ed.
Director of the Choir and Organist and Assistant to the Monastic Choirmaster, Douai Abbey,
Upper Woolhampton, England.
Accredited Member of the Association of Independent Organ Advisers

Nicholas J. Will
Assistant Professor of Music
Franciscan University of Steubenville, Ohio, USA

sac. Mariusz Białkowski 
semiologo, gregornanista
Poznań, Polonia

Andris Amolins, Dr. phil-nat.
Chairman of Una Voce Latvija
Co-founder of Schola Sancti Meinardi

Sr. Susi Ferfoglia
(organista, gregorianista)
Cracovia PL

Heitor Caballero
Music Director
St. Agnes Church
NY

Carmen Luisa Letelier
Professor at the University of Chile
Recipient of Chilean National Music Award (2010)

Fr. Milan Tisma
Chaplain to the Asociación Liturgica Magnificat
Author of “Magnificat: Manual litúrgico-musical en preguntas y respuestas” (2004)

Luis González
Organist, choirmaster of the Asociación Litúrgica Magnificat

Amalia Letelier
Lecturer at the Institute of Music of the University San Alberto Hurtado Teacher at Saint Ursula, Santiago Leader, Coro de la Universidad Andrés Bello, Santiago

Rev. Michael P. Forbes, MDiv  MEv., GCTJ, OHS
Retired Chaplain
St. Cecilia Choir School
Rochester, MN

Jaime Carter
Organist
Organ Teacher at the University of Chile

Samantha Dawson
Head Organist
Our Lady of Mt. Carmel Catholic Church
Littleton, CO, USA

Katharine Mahon
Director, Corpus Christi Children’s Choir
Toronto, Ontario, Canada

Samuel A. Schmitt, MLM, Ph.D.
Director of Sacred Music, The Cathedral Parish, Bridgeport, CT, USA

Michael G. Sirilla, Ph.D.
Professor of Dogmatic and Systematic Theology
Director of Graduate Theology
Franciscan University of Steubenville

Blanaid Murphy
MA( Cantab) ARCO KA Diplom (Stuttgart)
Director, Palestrina Choir, St Mary’s Pro-Cathedral, Dublin
Director, St. Mary’s Pro-Cathedral Girls’ Choir, Dublin

Christopher J. Malloy
Associate Professor of Theology, The University of Dallas
Associate Editor, Nova et Vetera

Neil Wright 
Organist, St Michael’s Abbey ,
Farnborough, UK

Fr Reto Nay, SSD
Glion, Switzerland

Dr. Jarred Tafaro
Director of Sacred and Liturgical Music
St. Catharine-St. Margaret Parish
Spring Lake, New Jersey

Fr. John Rickert, Ph.D., FSSP
Pastor, Immaculate Conception Church
Omaha, Nebraska

Lt-Col (Rev.) Paul Acton
Commandant Canadian Forces Chaplain School
Canadian Forces Base Borden

Prof. Jacques Viret
musicologue français,
Université de Strasbourg

Damien Poisblaud
chanteur français spécialisé dans le chant grégorien,
directeur des Chantres du Thoronet

Christopher J. E. Jeffries
Organist
Bristol, U.K.

Joan Dillon
Director
Academy of Sacred Music
Scotland

Miss Julia Jones
B.A. (Hons) Dunelm,
Schola director, Kent, UK
Trustee, Schola Gregoriana of Cambridge

Andrew Robson
Salisbury, Wiltshire, UK

Stephen Wood
Music teacher and composer
Princes Risborough, Buckinghamshire, UK

Robert O’Farrell
Choir Master and Organist
Church of the Good Shepherd, Woodthorpe, Nottinghamshire, UK

Mr. Frederick Stone
Chairman, Una Voce Scotland

Clare Bowskill
Director of Music
St Mary Magdalen’s
Brighton, UK

Alastair J. Tocher
Director
Schola Gregoriana Malverniensis
U.K.

Robert Brookes
Cantor
Maybole, UK

Thomas More Hagger
Choirmaster and Organist
Seaford, East Sussex, UK

Noreen O’Carroll
Blackrock, Dublin, Ireland

Adrian Taylor, MA 
Organist, Church of Our Lady
St John’s Wood, London, UK

Kevin G. Jones
Secretary, Latin Mass Society of England and Wales

Austin Murphy
Director of Music
St Joseph’s Church, Bradford, UK
Former Master of the Music
St Anne’s Cathedral, Leeds, UK

Jim Roche
Convenor of The Cantors of the Holy Rude
Stirling, UK

Francis Bevan
Professional Editor of Renaissance Music
London, UK

Thomas J. D. Neal, MPhil (Cantab)
Director of Music
Shrine of St. Augustine of England, Ramsgate, UK

Dr Ben Whitworth
Founding director, the Orkney Schola
Orkney, SCOTLAND

Dom Benedict Hardy, OSB
Choirmaster
Pluscarden Abbey, Scotland

Rev. Joseph D. Santos, Jr.
Administrator, The Church of the Holy Name of Jesus
Providence, RI, USA


________


Original publicado na Revista Altare Dei

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado por visitar nosso Blog sobre a Fé Católica.

Deixe seu comentário e ajude-nos com seu feedback!

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | GreenGeeks Review