quarta-feira, 24 de outubro de 2018

SÍNODO DOS JOVENS: Resultado previsível



SÍNODO DOS JOVENS: Resultado previsível


Que os Sínodos do pontificado atual servem apenas para promover via “pastoral” alterações doutrinais parece evidente para todo mundo, até mesmo para os padres sinodais, como relatou a pouco o Gabriel Ariza do site InfoCatolica, como podem ler abaixo.


Hoje pude comprovar em primeira mão o ambiente que se respira nas sessões do Sínodo. Falei com vários cardeais e bispos que saíam das reuniões de trabalho com o rascunho do documento na mão.

A impressão geral é a de que, na melhor das hipóteses, o documento final será irrelevante. Explico. Podem ocorrer três situações, a saber:

1. Um documento final ortodoxo, plenamente católico, que não se desvie uma vírgula sequer da doutrina católica e que proponha à juventude o que pedia o Cardeal Sarah: a doutrina católica sem diluí-la. Oxalá seja assim, mas temo que é improvável e, além disso, nesse caso a mídia o silenciaria rapidamente e se converteria em outro documento irrelevante.

2. Um documento revolucionário, de ruptura, heterodoxo e com uma surpreendente mudança abrupta na doutrina católica. Não o farão. A sensação em Roma é unânime: a experiência da Amoris Laetitia demonstrou que é mais eficaz fazer ligeiras mudanças nos textos, que infiltre na Igreja através da "prática pastoral": já sabemos daquela tese "a realidade é superior às idéias". E isso nos levar ao terceiro ponto, que acredito ser o que irá acontecer.

3. Um documento ambíguo, vazio, com muitos parágrafos corretos sobre a juventude, a vocação e o chamado universal à santidade, e blábláblá, que justifiquem que todos os movimentos católicos recomendem o texto a seus jovens, mas que inclua algum parágrafo "problemático", provavelmente sobre as relações homossexuais e sua aceitação na Igreja, empregando essas siglas nazistas utilizadas por lobbys totalitários, como LGBT e coisas do gênero. Um documento que servirá para que os católicos mais bem-intencionados [cleaners] possam seguir dizendo que "o Papa não mudou a doutrina" e os cardeais que querem que a Igreja deixe de defender o que sempre defendeu possam apoiar-se nele para promover uma mudança radical na forma de abordar, na situação concreta e com o devido acompanhamento e discernimento, a casuística do caso particular das pessoas que vivem em relação de união homossexual estável.

É o que veremos, e irei te contando.

Um forte abraço.

Gabriel Ariza Rossy

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