quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Cardeal Burke pede que fiéis escrevam ao Papa falando sobre a Comunhão aos divorciados



 
O cardeal Raymond Burke participou em 15 de novembro em um congresso sobre o matrimônio e a família em Limerick (Irlanda), organizado por Catholic Voice, um semanário católico criado em 2009. Em sua intervenção diante os trezentos participantes, o cardeal pediu que o Sínodo se dedicasse a promover o ensinamento da Igreja sobre o matrimônio e rechaçou que se permitissem receber a Comunhão os divorciados em nova união cujo matrimônio não havia sido declarado nulo. 


(Infocatólica) O Cardeal assegurou que "se o matrimônio é indissolúvel e alguém está vivendo em um estado que contradiz a indissolubilidade do matrimônio, não entendo como pode permitir-se que receba a sagrada Comunhão". Nesse sentido, pediu aos fiéis católicos que escrevessem ao Papa Francisco e aos representantes da hierarquia irlandesa no Sínodo para expressar sua opinião.

A este respeito, o Cardeal afirmou que os temas da Comunhão para os divorciados em nova união, a convivência extramatrimonial e o matrimônio do mesmo sexo devia retira-se dos temas tratados pelo Sínodo. "Inclusive dentro da Igreja há alguns que queriam obscurecer a verdade da indissolubilidade do matrimônio em nome da misericórdia."

A Relatio provisória não citava consistentemente o Magistério.

Também recordou que a Relatio provisória deixou "atrativamente clara a gravidade da situação", e que "carecia praticamente de qualquer referência consistente do Magistério" e constituía um "novo enfoque dos temas fundamentais da sexualidade humana na Igreja, um enfoque que constitui uma ruptura completa da Tradição da Igreja".

Na relação com as pressões do lobby gay, assinalou que a "sociedade chegou ainda mais longe em seu afronte a Deus e sua lei ao aplicar o nome de matrimônio às uniões entre pessoas do mesmo sexo". Também indicou que ele não daria a Comunhão a um político católico que tivesse votado a favor do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo.

Nesse sentido, explicou que ele não chama matrimônio tradicional a uma união entre um homem e uma mulher. "Minha resposta é: acaso há outro tipo de matrimônio? Temo que usar essa terminologia dá impressão que cremos que há outros tipos de matrimônios. Não é assim."

Também criticou a ideologia de gênero e a mentalidade anticonceptiva. A seu juízo, essa mentalidade é a causadora da "devastação" produzida pela "indústria multimilionária da pornografia". Do mesmo modo, advertiu a "profunda infelicidade" e a "falta de esperança" que estas coisas provocam e do perigo que supõe a introdução desse "pensamento corrupto" nos colégios. "Estamos imersos em uma grande luta, que golpeia o próprio coração da Igreja", assinalou.



Fonte: Infocatolica.com. Tradução com modificações.

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